Quase 30 mil mudas de plantas destruídas por degradação do viveiro
Pelo menos 30 mil mudas de diferentes espécies de plantas, produzidas no viveiro florestal do Xangongo, no Cunene, ficaram destruídas devido à degradação da cobertura e do sistema de irrigação.
Construído em 2010, o viveiro de Xangongo tem capacidade de produzir anualmente 250 mil plantas florestais, ornamentais e fruteiras em ambiente controlado.
Implantada numa área de 10 hectares, a estrutura, com quatro naves, foi criada no âmbito do programa de combate à desertificação.
O chefe do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) no Cunene, Dumbo Mupeia, revelou à Angop que o viveiro “está degradado” há mais de cinco anos.
O responsável defende uma “intervenção urgente” na parte de cobertura de protecção e no sistema de irrigação, para garantir a humidade das mudas.
“Devido à intensidade de radiação solar nesta região, não é possível manter vivas as mudas, daí ser indispensável a cobertura para o crescimento sustentável”.
Aquele responsável garante que a instituição está a efectuar contactos junto do Ministério da Agricultura e do governo provincial para recuperar, pelo menos, duas das quatro naves existentes.
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